A importância do Pilates na Reabilitação Neurológica

Em qualquer fase da vida as doenças neurológicas podem acometer pessoas de todas as idades, podendo deixar sequelas com apenas limitações passageiras ou irreversíveis.

De acordo com alguns estudos, as doenças neurológicas são a principal causa de deficiência, ocupando o segundo lugar na colocação de mortes no mundo. Nos últimos 30 anos as estatísticas mostraram um aumento significativo no número de pessoas acometidas por distúrbios neurológicos.

As doenças neurológicas são aquelas que afetam o sistema nervoso do indivíduo, apresentando danos no cérebro, medula espinhal, nervos e as demais estruturas associadas, a exemplo das raízes nervosas e músculos. As principais consequências das doenças neurológicas têm relação com a deficiência de funções e estruturas do corpo. Na reabilitação visamos recuperar essas funções, ou seja, devolver ao indivíduo a capacidade de executar determinadas tarefas do dia a dia, muitas vezes, o processo de reabilitação visa apenas a melhora da qualidade de vida e a recuperação de alguma função do corpo.

A prática do Pilates para os portadores de doenças neurológicas ajuda a retardar o avanço da doença, evitando a ocorrência de complicações, além de conseguir manter a funcionalidade e consequentemente, a independência do paciente. O Pilates também ajuda na correção da postura, melhora do equilíbrio, manutenção da coordenação motora, no aumento da resistência e força muscular, ganho da consciência corporal, evita riscos de queda. Sendo assim, o paciente ficará menos vulnerável aos efeitos da doença.

Portanto, podemos concluir que, após uma avaliação bem elaborada tendo os pontos fortes e os limitantes de cada aluno, podemos traçar metas reais e funcionais para cada um dentro do Método Pilates.

Thais Gabrielle de Freitas Vieira

Graduada em Fisioterapia e especializada em neurofuncional adulto e infantil; instrutora de Pilates e recursos manuais (massagem relaxante, drenagem linfática e liberação miofascial)

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