Dia Mundial da Voz: cuidados com audição são fundamentais

No dia 17 de abril foi comemorado o Dia Mundial da Voz. A data é utilizada para chamar a atenção sobre a importância deste instrumento de comunicação.

O que muitas pessoas não sabem é que junto com os cuidados da voz, há também a necessidade do cuidado com a audição. Os dois estão relacionados; uma audição falha, interfere diretamente na voz.

Isto acontece porque inconscientemente regulamos nossa fala através do estímulo auditivo que recebemos. É possível exemplificar com a aquisição da fala por um bebê. O desenvolvimento da fala de uma criança está ligado a vários fatores. Um deles é audição. Sem os estímulos auditivos corretos, a fala de uma criança não irá se desenvolver como deveria.

Podemos comparar também a tentativa de um diálogo em um ambiente silencioso e em um ambiente com muito barulho – no ambiente silencioso, não há a necessidade do aumento de volume da voz para se comunicar. Por outro lado, em um ambiente com vários barulhos competitivos, elevamos inconscientemente a voz para que seja mais fácil a comunicação com quem está nos escutando. Com a audição prejudicada, esta autorregulação fica comprometida. Ouvindo menos, tende-se a aumentar a voz como tentativa de uma comunicação mais efetiva, podendo levar a um esforço das pregas vocais.

Um cantor, por exemplo, também necessita da audição para que seja possível ouvir as notas corretas e saber diferenciá-las, além da necessidade de ouvir a própria a voz e fazer as alterações necessárias no canto. Com a audição prejudicada, pode ocorrer também uma lesão nas pregas vocais.

Portanto, cuidar da audição e da voz é também estar atento ao seu bem-estar e à sua saúde.

É necessário cuidado com os estímulos auditivos muito elevados e a exposição a eles por muito tempo. Além do acompanhamento regular da audição a partir dos 40 anos de idade, que é o período em que o sistema auditivo começa a apresentar piora.

As principais causas de perda de auditiva são: envelhecimento; exposição frequente a ruídos fortes; infecções; lesão na cabeça ou orelha; defeitos congênitos ou genéticos; reação a drogas ototóxicas ou tratamento com antibióticos, quimioterapia ou radiação.

  • Camila David de Oliveira – Fonoaudióloga (CRFa 2-21922)

Para mais detalhes sobre a perda auditiva, entre em contato com Microsom.

R. Santa Rita, 123 – Centro, Itu – SP. Telefone(11) 4023-2336

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