“É um equívoco”, diz Irmandade, sobre acusações da Prefeitura

O prefeito de Itu, Guilherme Gazzola, através de ofício, divulgou na manhã desta quinta-feira, 3, que solicitou junto ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) providências investigativas diante de “graves indícios de irregularidades praticadas na gestão do Hospital Santa Casa, sob responsabilidade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Itu e da Sociedade Beneficente São Camilo”

Segundo o texto enviado pela Assessoria da Prefeitura, “as situações suspeitas aparentam ser de longa data. Em determinado trecho, há relato a respeito de uma ação judicial de dissolução da administradora do patrimônio imobiliário da Irmandade. Neste ponto, é exposto que no intervalo de apenas um mês (de novembro a dezembro de 2014), o montante de R$ 2.842.313,26, declarado sob rubrica da Irmandade, foi reduzido para R$ 9.165,25, sem nenhuma justificativa plausível.
Ainda segundo o ofício, desde que requisitou o Hospital Santa Casa para impedir seu total fechamento, a Prefeitura não teve acesso sequer ao inventário dos bens adquiridos com recursos públicos, sugerindo grave indício de desvio de finalidade e lesão ao erário. O documento ainda relata a falta de comprometimento da Irmandade da Santa Casa de Itu diante de seus deveres como instituição de saúde e a administração imprópria da Sociedade Beneficente São Camilo”.

Em entrevista ao Jornal de Itu, o vice-provedor da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Itu, Rene Liberatore, disse acreditar que “há um equívoco. Isso me parece estranho. Não existe essa alteração financeira e os bens móveis e equipamentos não foram adquiridos pela Irmandade e sim São Camilo. Por ora, é o que temos a dizer”, finalizou.

A Sociedade Beneficente São Camilo disse que não irá se manifestar a respeito.

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