Fundação SOS Mata Atlântica inaugura Jardim de Chuva em Itu
A Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com a Prefeitura de Itu e patrocínio da Ypê, realizou a instalação de um Jardim de Chuva no Parque Ecológico do Taboão, o primeiro em área pública no município.
Também chamados de sistema de biorretenção, os jardins de chuva são uma solução baseada na natureza, isto é, uma infraestrutura que “imita” o comportamento da natureza para fornecer uma série de benefícios sustentáveis. Os jardins utilizam a atividade biológica de plantas e microrganismos para remover os poluentes das águas pluviais e contribuem para a retenção e infiltração das águas de chuva, evitando sobrecargas no sistema de drenagem e, consequentemente, inundações nos centros urbanos.
“É uma obra de engenharia sustentável que tem como objetivo criar um espaço altamente permeável, estrategicamente posicionado para acomodar o escoamento das águas pluviais e assegurar sua impermeabilização. Além de contribuir para o valor ecológico, desempenha um papel significativo na melhoria estética e na preservação da biodiversidade local”, afirma Gustavo Veronesi, coordenador da causa Água Limpa da Fundação SOS Mata Atlântica.
O projeto considera a quantidade de água gerada em uma determinada área e a capacidade de permeabilidade do solo. Ele é realizado a partir da instalação de várias camadas: a mais profunda consiste em matacões (rachões), seguida por brita lavada. Mais próxima da superfície, são adicionados areia e substrato (terra) com cobertura vegetal (palha). É nessa última camada que são plantadas as espécies vegetais que vão desempenhar papel essencial na drenagem do solo e na melhoria da qualidade da água.
O resultado está aberto à visitação no Parque Ecológico do Taboão (av. Itu 400 Anos, 77, bairro Itu Novo Centro), em Itu (SP).
O jardim de chuva do Parque Ecológico do Taboão, parceria entre a SOS Mata Atlântica e a Prefeitura de Itu, teve projeto executivo, obra e curso realizados pela ÁguaV. Estão sendo produzidos um minidocumentário sobre o curso e um manual do jardim de chuva pelo Instituto Nova Água.