Giva e Prefeitura falam sobre polêmica envolvendo Concurso Público

No começo da semana, uma página do Facebook com o nome Tribuna de Itu, publicou uma nota em que afirma que a esposa do vereador e presidente da Câmara, Giva, passou em sétimo lugar no Concurso Público Municipal, para o cargo de agente administrativo, e mesmo o edital prevendo apenas uma vaga, ela já estaria trabalhando na tesouraria.

A reportagem do Jornal de Itu buscou o resultado do concurso e entrou em contato com alguns dos classificados antes de Carla Fernanda Brito da Silva. Um deles, sem saber que o tema da conversa era esse, afirmou que chegou a ser chamado pela Prefeitura e trabalhar, mas saiu após um período por questões pessoais. Ele afirmou que mais duas jovens da lista de aprovados teriam trabalhado na Prefeitura.

Após a reportagem explicar o motivo dos questionamentos, ele afirmou que poderíamos publicar sua resposta, porém sem identificação. E completou: “Eu também ficaria desconfiado havendo parente de político no meio, mas ” por incrível que pareça” parece ser um concurso municipal que está chamando bastante gente”.

Entramos em contato com o vereador Giva, que afirmou haver alertado Carla sobre o que sua contratação poderia causar de desgaste político. “Eu fui contra, até por conta do baixo salário. Mas como ela passou em sétimo e era uma vaga só, fiquei tranquilo. Quando a chamaram, eu falei pra ela trabalhar no meu bar, eu tenho funcionários que ganham mais do que isso! Mas ela não me ouviu  e disse que não vai desistir pois o mérito é dela”.  Giva ainda confirmou que até o ano passado Carla era funcionária comissionada da Prefeitura de Indaiatuba.  Na época, ganhava cerca de R$ 6.000,00.

A Prefeitura também deu esclarecimentos sobre a vaga. “Houve contratações até o 12° lugar, seguindo a ordem de classificação. O único candidato dessa sequência que não foi contratado foi o 10º colocado, por não comparecer no prazo do chamamento”, explicou a Assessoria.

 

Uma vaga

No concurso realizado, e no que está atualmente em aberto, chama a atenção o número de vagas ser apenas um. Sobre isto, a Prefeitura afirmou que “não há impedimento de contratar mais do que está previsto no edital, desde que haja candidatos aprovados, efetiva necessidade de mais contratações para o cargo e disponibilidade financeira. O concurso tem validade por dois anos e, portanto, independente do número de vagas declaradas no edital, os classificados podem ser chamados posteriormente de acordo com a demanda.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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