Instituto Santa Luzia recebe projeto de Dança Circular

No sábado (28), o Instituto Santa Luzia, em Itu, transformou-se em um palco vibrante, onde a dança circular e a música ao vivo se entrelaçaram em uma celebração de emoções.

O grupo de dança, que visa promover pertencimento e integração entre seus participantes, encontrou na música de André Parisi um aliado poderoso. Parisi, multi-instrumentista e defensor da “música medicina”, trouxe sonoridades que transcendem o mero entretenimento, prometendo cura e conexão.

A ONG, que há 42 anos oferece apoio a pessoas com baixa visão ou cegas, tem se dedicado a criar laços fortes entre seus assistidos. As amigas Valério Velho e Cristina Melville conduziram um trabalho que culminou na criação de um projeto semanal: todas as quintas-feiras, os assistidos se reúnem para a Dança Circular, formando um círculo de inclusão e alegria.

A presença de Parisi, que se apresentou pessoalmente, trouxe uma energia única ao evento, celebrando não apenas o 42º aniversário do Instituto, mas também a vida de seus 90 assistidos e especialmente dos que ousaram coreografar a música do artista.

 Mariana Miranda, supervisora técnica da instituição, expressou sua satisfação: “A dança circular foi uma surpresa muito importante. Através da música, elas se conectam consigo mesmas, gerando qualidade de vida.”

 “As participantes foram extremamente corajosas. Sempre sorrindo, se entregaram ao processo, se mostrando um grande exemplo para todos nós”, ressaltam Valéria e Cristina.

Cristina também compartilhou o caminho que levou à presença de Parisi no evento: “Quando terminamos a coreografia, uma amiga contou ao André sobre nosso projeto, e então decidimos convidá-lo para se juntar a nós.”

No calor da roda, as participantes se uniram, segurando as mãos umas das outras, enquanto gesticulavam, cantavam e dançavam. A experiência se transformou em um momento de pura imersão no pertencimento, superando quaisquer limitações físicas.

Uma das assistidas resumiu a vivência de forma tocante: “Com esta atividade, aprendemos a sentir a música, não apenas a ouvir.”

Assim, o Instituto Santa Luzia reafirmou seu compromisso com a inclusão e a celebração da vida, onde cada dança e cada nota musical se tornaram um testemunho do poder transformador da arte, pois todos nós carecemos de sermos um pouco borboletas, como diz a música de Parisi.

Veja um pouco da apresentação:

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