Irmã de adolescente com sarampo reclama de atendimento na UPA Aparecida

Uma adolescente, moradora do bairro Nossa Senhora Aparecida, em Itu, há duas semanas começou a apresentar sintomas similares ao de sarampo. Ao procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, segundo sua irmã, foi diagnosticada com intoxicação alimentar. Foi medicada e enviada para casa, mas após piorar a cada dia, voltou para a Unidade de Saúde, onde então os médicos suspeitaram de meningite e também fizeram coleta para sarampo.

Gisele da Silva conta que a irmã foi esperou a manhã toda para ser levada para exames no Hospital São Camilo, pois não havia ambulância disponível. Ao retornar com os exames, recebeu alta, sem mais nenhuma orientação nem remédio. Bem debilitada, a jovem ainda precisou de ambulância dias depois, e foi informada de que não havia nenhuma que pudesse busca-la. Foi então que a família optou por ir até Cabreúva. “Lá fizeram vários exames e deram remédios que amenizaram a dor dela, e hoje ela está se recuperando bem”, conta.

Questionamos a Secretaria de Saúde, através da Prefeitura, que exigiu, para dar um retorno para a reportagem, nome, idade, RG e endereço da paciente. Segue a resposta:

“A referida paciente foi atendida no dia 19 na Upa com quadro de vermelhidão com coceira, médico avaliou e levantou a possibilidade de reação alérgica. Ela foi medicada e teve alta.  No dia 22, a mesma retornou à Upa, por persistir o quadro. Realizado a suspeita diagnostica de Sarampo, feito o protocolo de notificação, coleta de sorologia e medicada e alta (não tinha indicação de internação). Já no dia 23, retornou com queixa de dor no corpo e dor de cabeça. Devido ao quadro de dor de cabeça, foi solicitada Tomografia.  Também foi solicitada ambulância às 13h para estar no São Camilo até as 16h. A paciente realizou o exame dentro do prazo e teve alta devido à ausência de critérios para internação. Todas as passagens dela na UPA tiveram medicação, indo contrário à reclamação feita. Em todos os dias em que ela passou em consulta na UPA, havia 5 viaturas rodando. Esclarecendo que o 192 não nega atendimento, mas coloca na ordem de prioridade.”