Justiça concede habeas corpus para acusados de participação na morte de Rosana Bragagnolo

Os acusados de envolvimento na morte Rosana Bragagnolo conseguiram liberdade provisória. Quatro pessoas, três homens e uma mulher, foram presos em Itu no dia 16 de junho. No dia 27, a acusada de ser a mandante do crime, foi presa ao retornar dos Estados Unidos, em São Paulo.

Segundo os advogados Helder Bruno Monteiro da Silva e Guilherme de Almeida Roedel, responsáveis pela defesa de um dos acusados, o inquérito corre em segredo de justiça e ainda não se tornou processo.  

“Os acusados foram presos e tiveram a prisão temporária decretada para que não atrapalhassem as investigações, mas a investigação já vem ocorrendo desde 2018 eles não alteraram seus endereços, continuaram morando e trabalhando normalmente, ou seja, nada alterou a vida dos acusados que pudessem atrapalhar as investigações. A prisão foi midiática, orquestrada para dar uma resposta à sociedade”, opina Helder.

Segundo a polícia, porém, a acusada de ser mandante do crime teria fugido para os Estados Unidos após o crime.

“Vale ressaltar que ainda estamos falando em Inquérito Policial, não estamos em fase processual.  Provavelmente o delegado vai oferecer o relatório e indiciar formalmente os acusados, aí, sim, iniciará o devido processo legal. Diante disso, iremoss discutir as questões de mérito”, complementa o advogado.

O caso

Em 11 de junho de 2018, dois homens de capacete invadiram o escritório da cerâmica onde Rosava trabalhava, na Vila Progresso, e atiraram várias vezes contra ela, principalmente na cabeça. Eles fugiram em uma moto sem levar nada.

Segundo a polícia, o motivo do crime foi a herança, já que o seu pai e irmão haviam falecido e sua cunhada desejava herdar os bens da família.

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