O compromisso com a Justiça Social
Há uma diferença abissal entre a Palavra e o Ato, o Discurso e a Prática.
Governar com o olhar voltado para o povo é dever e não gesto de bondade do gestor. O sucesso da administração se realiza quando o agente público – servidor/servidora – recebe tratamento digno do governante.
Na gestão pública é fundamental que o Agente tenha condições para cumprir adequadamente seu desiderato. Com eficiência e probidade. É uma heresia se exigir do funcionalismo público o cumprimento das Obrigações, quando lhe são negados tranquilidade psicológica e condições humanas para o exercício do trabalho. Nesse contexto, o salário há de ser justo. É a contrapartida do gestor.
Fora deste contexto, ele não poderá cobrar o melhor desempenho dos subordinados. A Lei 2810/86 revela, no seu conteúdo, que é possível a retribuição justa em pecúnia, quando se governa com criatividade e visão social alargada.
Em Itu, vivenciamos um momento histórico, quando criamos benefícios dignos para o corpo do funcionalismo municipal. O Abono de Aniversário, Triênio, Salário-família em dobro, redução da Jornada de Trabalho e outros benefícios resultaram na melhoria substancial da produtividade do corpo funcional. O Orçamento era pequeno, mas havia zelo e probidade no trato do erário e Respeito ao dinheiro arrecadado dos impostos pagos pela população.
Nestes 35 anos jamais algum Tribunal mencionou inconstitucionalidade nas leis sociais criadas em nossos mandatos. Espanta-me ver o atual prefeito e o presidente do Legislativo, agirem com tão grande açodamento à mera insinuação do Ministério Público quando à ilegalidade destes pagamentos. Poxa, o MP demorou 35 anos para “descobrir” eventual ilegalidade na aplicação do “Abono Natalício”?
Nessa marcha, logo serão anulados: Intempéries, Cesta Básica de Alimentos e outros direitos claramente consolidados. Tal pressa o prefeito de plantão não mostrou para suspender os efeitos da Lei 2060/18, quando ele criou um balaio de Cargos de Confiança e majorou salários de apaniguados.
Que o funcionalismo reaja e se defenda impedindo o cometimento deste abuso. A partir dos justos benefícios criados há décadas, o Servidor Público tem sido autêntico “SERVIDOR DO PÚBLICO”! Quem não vive para servir, não serve para viver.
- Lázaro Piunti. Foi vereador e quatro vezes prefeito de Itu.
Gazzola exige desempenho europeu e oferece condições africanas ao servidor.
Abusador do poder, benefícia seus aslseclals e joga não lama os servidores municipais.
Perseguidor e ditador de seu mundinho!
Gazzola, hipocrisia sem igual!