Rapaz de 21 anos morre afogado
Um rapaz de 21 anos morreu afogado em uma represa na tarde desta quinta-feira (24), em Salto. Gabriel Barbieri nadava com amigos quando afundou e não voltou mais à superfície. O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou buscas por cerca de uma hora e meia, encontrando o corpo da vítima a cerca de seis metros e meio de profundidade e a vinte metros da margem. De acordo com parentes e amigos ele era morador do Jardim Marília, em Salto.
Tudo aconteceu por volta das 16 horas. Os amigos nadavam no local quando perceberam que o jovem possivelmente tinha se afogado. Os bombeiros foram rapidamente chamados e três mergulhadores fizeram as buscas na água. Foram nove socorristas empenhados na operação. Dois dos mergulhadores foram acionados e vieram da cidade de Tatuí (SP), a 85 quilômetros. A Polícia Militar prestou assistência e atendeu a ocorrência.
Ficou a cargo dos agentes de segurança o isolamento do perímetro e a apresentação da ocorrência para a Polícia Civil, responsável pelas investigações. A Polícia Científica regional de Sorocaba (SP) foi acionada para realizar os primeiros exames. Antes de ser liberado à família, o corpo deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal de Sorocaba para passar por exames necroscópicos complementares.
Mortes
Moradores de Salto informaram que desde 2010 há pelo menos uma morte por ano neste mesmo local. No ano passado, no período de férias, duas mortes aconteceram no mesmo trecho, de acordo com populares que conversaram com o Comando Notícia. O local é aberto e até tem cerca, mas mesmo assim as pessoas acessam o local e nadam.
O Corpo de Bombeiros informou que não recomenda que as pessoas usem rios, córregos ou lagos para se refrescar no calor por conta de instabilidade do terreno e por ele não ser plano como uma piscina, por exemplo. Eles aconselham que não haja banho nestes locais e que se houver algum acidente, que nenhum popular sem as técnicas de salvamento tente pular na água para salvar, o ideal é sempre chamar o socorro pelo telefone 193.
Além de não ter água com visibilidade, dizem os Bombeiros, os rios também apresentam variações de profundidade. Neste caso havia entre seis e sete metros de profundidade. Para efeito de comparação, uma piscina de natação olímpica tem dois metros de profundidade e uma de saltos ornamentais, seis. Além disso, no fundo do rio pode haver sujeira, solo que dificulte ou galhos em que as pessoas prendam as pernas e não consigam mais sair.
(com informações de Comando Notícia e Rádio Convenção. Foto: reprodução)