Salário médio de quem tem nível superior é quase o triplo de quem não tem graduação  

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estudar ainda é a melhor solução para o desemprego e para a conquista de melhores salários. De acordo com os dados do CEMPRE (Cadastro Central de Empresas), que reúne informações cadastrais e econômicas de pesquisas anuais do IBGE, o salário médio de quem tem nível superior é de R$5.832,38 e representa quase o triplo de quem não tem nenhuma graduação (R$1.971,82). Já em relação a salários mínimos, o salário médio de quem fez faculdade é de 6,2 salários mínimos.

Outro dado importantíssimo apontado pelo CEMPRE é que entre 2009 e 2017, o número de pessoas assalariadas com nível superior cresceu 53,8%, já as que não têm subiu apenas 3,8%.

Do saldo de 4,9 milhões de novos postos assalariados criados durante o período analisado pela Estatística, 3,6 milhões (73,6%) foram ocupados por pessoas com graduação. Com isso, o total de pessoas ocupadas com nível superior completo nas organizações brasileiras passou de 6,6 milhões, em 2009, para 10,2 milhões, em 2017. Com esse crescimento, a sua participação passou de 16,5% para 22,6%.

De acordo com o CEMPRE, o crescimento do assalariado com nível superior foi positivo em todos os anos analisados, mesmo naqueles de crise econômica e forte redução do pessoal assalariado total e que segundo a Estatística significa que a formação acadêmica auxilia na permanência do trabalhador no mercado de trabalho.

Para o Pró-Reitor dos Centros Universitários UniMAX e UniFAJ, Professor José Carlos Coimbra, todos esses dados representam muito mais que números, significam que com menores índices de desemprego e salários maiores a conquista de um projeto de vida torna-se uma realidade. “Nossas instituições de ensino estão preparadas e trabalham diariamente para que os nossos alunos façam parte deste grupo que impulsiona a economia brasileira, contribuindo com essa estatística positiva”, considera. “A formação acadêmica continua sendo a melhor forma de ter sucesso profissional e assim realizar os sonhos e impactar a sociedade”, completa.

 

Áreas em crescimento

Os dados do CEMPRE indicam, ainda, que o nível de empregabilidade subiu para as áreas de Saúde humana, Serviços Sociais e Educação. Na comparação com 2016, os com aumentos de 16,6% e 8,2%. Do total de 550,7 mil do pessoal ocupado assalariado, a seção Saúde humana e Serviços Sociais foi responsável por 70,8% (390 mil pessoas), enquanto Educação teve participação de 44,9% (247,4 mil pessoas) seguida de Administração Pública, Defesa e Seguridade Social contribuiu com 32,2%.

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