Suspeito de ser gerente do tráfico na Vila Lucinda é morto pela polícia
Em uma operação de combate ao tráfico de drogas realizada pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (3), na Vila Lucinda, Itu, um homem suspeito de envolvimento no comércio ilegal de entorpecentes foi detido e outro foi morto.
No desenrolar da ação, o suspeito de ser gerente do ponto, ao confrontar um dos policiais civis com uma faca, faleceu após ser atingido por um disparo de arma de fogo.
Segundo o boletim de ocorrência, a investigação teve início após informações sobre um intenso comércio de drogas na região, inclusive em frente à residência do suspeito de ser gerente do ponto, de 30 anos. Os policiais civis diligenciaram na área, identificando dois indivíduos vendendo entorpecentes próximo a uma mesa de bilhar, escondendo o material a cerca de cinco metros, próximo a um contêiner de lixo. Os suspeitos portavam porções para entrega imediata aos usuários, sem que estes percebessem o esconderijo das drogas.
Durante a abordagem, um dos homens foi detido, encontrando-se em sua posse 45 porções de cocaína, 11 de maconha e 10 de crack. Entretanto, o segundo suspeito conseguiu fugir, refugiando-se na casa do gerente, que possuía uma saída para os fundos, levando-o até um terreno baldio.
Ao perseguir o fugitivo, um policial civil se deparou com o gerente empunhando uma faca, avançando em sua direção. Diante da iminência de um ataque, o agente ordenou que largasse a faca, mas sem sucesso. Em um momento crítico, o policial civil efetuou um disparo instintivo, resultando na queda do gerente. A faca foi removida de seu alcance, e uma ambulância foi imediatamente acionada, socorrendo-o ainda com vida. Contudo, ele não resistiu ao ferimento e veio a falecer na Santa Casa do município.
Dentro da residência, a polícia encontrou 118 porções de crack, 47 de K9, 66 de cocaína e R$ 164,00 em dinheiro. O homem detido foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico, permanecendo à disposição da Justiça.
A autoridade policial busca a conversão da prisão em flagrante para preventiva, invocando os artigos 311 e 312 do CPP, dada a gravidade do delito.
Com informações da Assessoria de Comunicação – Polícia Civil