Voluntária fará encontro sobre FSF neste sábado
Neste sábado, a partir das 15h, haverá um encontro na Padaria Delícias da Vovô, na Rua Padre Bartolomeu Tadei, 412, em que a voluntária da Fraternidade Sem Fronteiras, Danielle Gimenes, irá explicar melhor sobre a entidade para interessados. O foco principal é a doação de chinelos para crianças do Madagascar, para onde ela irá no início de setembro, como caravaneira.
A química, de 31 anos, recorda que a angústia por auxiliar o próximo sempre esteve presente em sua vida. “Eu queria entender as desigualdades do mundo”, diz. Por isso, durante a faculdade, enquanto amigos escolhiam Estados Unidos ou Europa para intercâmbio, ela escolheu Indonésia, onde fez um trabalho de conscientização sobre o HIV. “Lá funciona o regime islâmico, então as pessoas têm medo de assumir que têm a doença. Há muita miséria e muita opressão”, recorda ela, que ainda foi para a Tailândia, onde viu de perto a prostituição infantil – “a população é muito pobre, é dolorido de ver as crianças – e o Camboja. “Eles tiveram por anos um rei opressor, vemos nas ruas muitas pessoas mutiladas, sem braços, pernas, língua. O olhar da população é triste, pois este rei proibia relações afetivas, então os bebes eram retirados das mães um mês após o nascimento”.
Depois desta experiência, em 2012, em 2017, já formada e trabalhando, ela sentiu novamente o ímpeto de buscar algo. Encontrou na Internet a Fraternidade sem Fronteiras, e se interessou em ser uma caravaneira. O destino era Moçambique. “Pedi férias do trabalho e pedi dinheiro para o meu pai, que naquele momento passava por uma instabilidade financeira. No dia em que eu deveria comprar a passagem, porém, ele recebeu uma herança. Neste trabalho, sentimos o tempo todo esse acolhimento divino, essas providências de Deus”.
Ela destaca ainda que a maior caridade é consigo mesmo. “Essas ações são para melhorar a mim mesma. Sinto uma angústia, que acredito que muitos sentem, de que é necessário fazer algo, contribuir com a obra de Deus, e Ele nos direciona”.
Para saber mais sobre os projetos, acesse: https://www.fraternidadesemfronteiras.org.br/
Rosana….em nome de todas as pessoas envolvidas nesse projeto voluntário junto com a Fraternidade sem Fronteiras, queremos te agradecer.
Seu trabalho nos ajuda muito e precisamos disso.
Essa divulgação mais o nosso encontro rendeu mais de 600 pares de chinelos.
Muito obrigada por estar conosco na construção de dias melhores…
Sabemos que 600 ainda é um número pequeno perto da quantidade de crianças que encontramos em situação de miséria na África, entretanto hoje dormimos com a certeza de que pelo menos 600 pézinhos serão preservados.