ASLe celebra Dia do Livro com lançamento de nova antologia
A Academia Saltense de Letras (ASLe), com apoio da Prefeitura Municipal de Salto, realiza, no próximo dia 29, às 19h, na Biblioteca Municipal Prof. Valderez Antonio Bergamo Silva, o lançamento de sua nova antologia, denominada “É de sonho e de pó… – Reflexões inspiradas na pandemia de Covid-19 no Brasil”. O evento, gratuito e aberto ao público, é uma comemoração ao Dia Nacional do Livro.
Na obra “É de sonho e de pó…”, 24 autores, acadêmicos da ASLe, registram suas percepções, reflexões e esperanças diante do assombro trazido da pandemia de Covid-19. Ao revirar conceitos, revisitar referências, ler e reler escritos antigos e novos sobre a dimensão trágica da existência humana, adotou-se como inspiração a letra da canção “Romaria”.
A antologia apresenta um trabalho diversificado quanto a gênero e estilo, mas alinhavado pela mesma poética. Para tanto, os autores só precisaram dizer a si mesmos, como Renato Teixeira em seu celebrado poema: “Só queria mostrar meu olhar, meu olhar, meu olhar”.
Além da presença dos autores do livro, o evento contará com apresentação musical de viola caipira da dupla Rodrigo Sampaio e Rafael. Radicados em Salto desde os 5 anos de idade, os irmãos gêmeos são formados em violão erudito pelo Conservatório de Tatuí. A paixão pela viola caipira, no entanto, sempre esteve presente em sua carreira e, como dupla sertaneja, fizeram centenas de shows, gravaram CD e levaram o som da viola para quatro cantos do País, com repertório que vai do sertanejo raiz a composições de Renato Teixeira e Almir Sater.
“Apesar das inúmeras possibilidades sonoras e as várias caras que a viola caipira assume em cada região do Brasil, o objetivo na apresentação que faremos para a ASLe é demonstrar uma pequena parte de sua essência e possibilitar que o público aprecie o timbre singular desse instrumento”, afirma Rodrigo, que atualmente é professor de viola de 10 cordas.
Dia Nacional do Livro
Em 29 de outubro, é comemorado, no Brasil, o Dia Nacional do Livro. A data foi escolhida para lembrar a fundação da primeira biblioteca brasileira, a Real Biblioteca, no Rio de Janeiro, em 1810. Nesse dia, a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil e tornou-se a Biblioteca Nacional. Porém, o acervo chegou ao Rio de Janeiro antes, em 1808. Além de livros, havia manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas.
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