“Operação Ghosthunters”, da Polícia Civil e MJ, realiza ação em Itu e mais 13 cidades brasileiras

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Combate a Estelionatos, deflagrou nesta quinta-feira (10), a segunda fase da “Operação Ghosthunters”, visando desarticular um esquema criminoso responsável por uma fraude de aproximadamente R$ 6 milhões contra uma fintech sediada em Florianópolis. 

A ação, com o apoio do Ministério da Justiça, aconteceu simultaneamente em oito estados da federação: Amazonas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Foram expedidos 23 mandados de prisão temporária e 04 de busca e apreensão domiciliar pelas Polícias Civis em 15 municípios: Rio Preto da Eva/AM, Salvador/BA, Caucaia/CE, Caruaru/PE, Belo Horizonte/MG, Betim/MG, São Francisco do Sul/SC, São Bernardo do Campo/SP, Colorado/PR, Ponta Grossa/PR, Santa Helena/PR, Bauru/SP, Cubatão/SP, Itu/SP e Valparaíso/SP.

O Jornal de Itu questionou detalhes da Operação em Itu e aguarda retorno do Ministério da Justiça.

Lavagem de dinheiro

A fraude, ocorrida em 15 de julho de 2024, consistiu no acesso indevido ao sistema de TI da empresa, resultando na realização de mais de 300 transações fraudulentas. Na primeira fase da operação, o hacker responsável pelo acesso ao sistema foi identificado e preso preventivamente.

A segunda fase da operação “Ghosthunters” concentra-se na identificação e responsabilização de outros possíveis coautores e dos chamados “conteiros”, indivíduos que viabilizaram o recebimento dos valores desviados em suas respectivas contas bancárias, objetivando, assim, ocultar a origem ilícita dos valores provenientes da fraude.

Os criminosos são investigados pelos crimes de furto mediante fraude praticado por meio eletrônico/informático (art. 155, §4-B do Código Penal), associação criminosa (Art. 288 do Código Penal) e lavagem dinheiro (lei 9613/1998), cujas penas podem atingir até 21 anos de prisão e multa.

Operação Ghosthunters

“Ghosthunters” em inglês significa “caçadores de fantasmas”. No contexto policial, o termo faz referência à atuação das Polícias Civis na identificação e prisão de criminosos que praticam fraudes virtuais, por meio de identidades ocultas, e realizam transações financeiras digitais (como criptoativos), ou à própria natureza invisível dos crimes cibernéticos.

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