Alunos reclamam de taxa cobrada pela UNIT
Em setembro deste ano, a Prefeitura divulgou as inscrições para os cursos gratuitos da Universidade do Trabalhador. Uma leitora do Jornal de Itu, que não quis se identificar, se inscreveu, fez a prova e ao chegar para se matricular, levou um susto.
“A atendente falou que se eu não pagasse R$ 200 eu não poderia fazer o curso. Eu estou desempregada e quero fazer o curso justamente para tentar trabalhar, não tenho esse valor”, conta ela. “Tinha a sugestão de dar um valor para a APM (Associação de Pais e Mestres), mas eu tenho dois filhos, sei como funciona: você paga quanto puder, e se puder. Não é obrigatório, na própria notícia que divulgava os cursos estava escrito que era opcional”.
O mais revoltante, segundo ela, foi a forma como a atendente a tratou. “Ela falou: está achando caro? Então vai fazer cursos no Senai!”. Ela ficou indignada com a situação e procurou a Secretária de Educação, que confirmou o que ela já sabia: o valor não era obrigatório.
Revoltada, ela postou em um grupo e descobriu que não era só que tinha desistido do cursos por conta do valor exigido: muita gente comentou que deixou de fazer o curso após descobrir que não era totalmente gratuito.
Questionamos a Prefeitura que confirmou que “a taxa é opcional. O intuito é colaborar para o custeio de apostila e da camiseta do curso, porém os alunos que não têm condições de pagar, não são obrigados a contribuir.”