Faditu nega que espaço em homenagem a Temer esteja fechado

Uma reportagem no Jornal O Globo do último domingo afirmou que o espaço Centro de Memória Presidente Michel Temer estaria fechado para visitação após a prisão do ex Chefe do Executivo Nacional. O político foi preso duas vezes neste ano: entre 21 e 24 de março e depois no dia 9 a 15 de maio, acusado de corrupção.

O diretor da Faculdade de Direito, onde fica o  Centro, Mário Duarte, nega que o espaço esteja fechado e diz que o projeto visa justamente o contrário: a ampliação, para uma melhor acomodação de objetos do acervo e também dos visitantes.

Os panos pretos, citados na reportagem do O Globo, são para evitar que o sol estrague as maquetes do Estádio Mané Garrincha e o Palácio do Planalto, explica Arlete Ferneda, bibliotecária responsável pelo acerto no local. Um pano similar está aos pés da imagem de Santo Ivo, padroeiro dos advogados, que fica em frente ao Centro de Memória.

O diretor da instituição afirma ainda que Michel esteve, após as prisões, em julho, visitando o local em sua homenagem. “Ele também concorda que precisamos ampliar aqui. Alunos da USP (Universidade de São Paulo), do Machenzie, já pediram para virem pesquisar, mas o nosso sistema digital de pesquisa do acervo depende um ajuste com o sistema do Planalto e estamos tendo problemas com isso, mudou a presidência, é outra equipe. Vamos tentar acertar isso, senão vamos ter que adotar outro sistema”, explica Mário.

Os computadores que poderão servir para a pesquisa estão em uma sala com uma foto e um poema de Temer ao fundo, e na frente uma estante cobre toda a extensão da lateral da porta com objetos relativos ao presidente. “Como são muitos objetos, nós vamos mudando com os que estão guardados na outra sala. O objetivo é fazer um vídeo mostrando este espaço, pois há muitas pessoas que têm curiosidade, mas aqui não é um local que ficará aberto constantemente, será aberto apenas para pesquisas ou visitações direcionadas”, explica Arlete.

“Nós já recebemos alunos da escola ETEC Rubens de Faria e Souza, de Sorocaba. Como eles não vieram pesquisar, pudemos abrir o espaço tranquilamente”, diz Mário. “Há uma união dos museus da cidade, e convidaram a gente a participar. Isso mostra que o acervo está aberto e estamos ativos”, conclui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *