Itu é segunda cidade da região a ter mais “gatos”

A CPFL Piratininga vem promovendo ações de fiscalização contra fraudes e furtos de energia em Sorocaba e região. No primeiro semestre de 2018, a concessionária registrou 1.324 casos de irregularidades após a realização de 7.688 inspeções pelas equipes de campo.

Sorocaba registrou o maior número de irregularidades identificadas, alcançando 798 ocorrências entre 5.178 inspeções realizadas, ou seja, um caso a cada seis inspeções executadas. Em segundo lugar vem Itu, onde a CPFL Piratininga identificou 246 irregularidades após 984 inspeções. Isso significa que 25% das inspeções revelaram algum tipo de fraude ou furto na cidade.

No primeiro semestre de 2018, a CPFL Piratininga conseguiu recuperar um volume de 590MWh de energia furtada. Esse volume seria suficiente para abastecer 328 famílias compostas por até quatro pessoas pelo período de um ano.

Segundo o diretor Comercial da CPFL Energia, Roberto Sartori, os investimentos em inteligência no monitoramento têm sido um grande aliado na identificação das fraudes e furtos de energia nas redes da distribuidora. “A integração com os órgãos públicos e autoridades policiais também tem sido fundamental nessas operações que visam o combate às ligações clandestinas. Todas essas ações possibilitaram a identificação de um número maior de irregularidades na rede em 2018”, afirma o Sartori.

Consumidores da CPFL Piratininga podem contribuir para o combate às fraudes e furtos por meio dos canais de denúncia disponibilizados pela concessionária. Denúncias podem ser realizadas pelo e-mail denunciafraude@cpfl.com.br, pelo telefone 0800 774 4286 ou pelo site www.cpfl.com.br (clique no banner “Serviços On-line” e em seguida entre na aba “Serviços Técnicos”. Escolha a opção “Denúncia de Furto de Energia”).

 

Crime

 As fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode variar de um a quatro anos de detenção. Além disso, para os fraudadores também são cobrados os valores retroativos referentes ao período em que ocorreu o roubo, acrescidos de multa. As distribuidoras do Grupo CPFL, que atuam em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, têm atuado em parceria com o poder público para coibir estas práticas.

Além de crime, as irregularidades contribuem para tornar a conta de luz mais cara para todos os consumidores. Isso ocorre porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconhece nas chamadas “perdas comerciais”, como são denominados os furtos e as fraudes no jargão do setor elétrico, uma parcela do prejuízo da distribuidora com o valor da energia furtada e dos custos para identificar e coibir as irregularidades.

Outra consequência negativa dos furtos e fraudes de energia é a piora na qualidade do serviço prestado, prejudicando todos os consumidores. As ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível às interrupções no fornecimento de energia. A regularização destes clientes traz cidadania para essa parcela da população e beneficia todos os consumidores com um serviço de melhor qualidade.

Consumidores que adotam esta prática, popularmente conhecida como “gato”, também estão colocando em risco as suas vidas e da população. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede elétrica correm o risco de choque e acidentes graves, que podem ser fatais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: