Ministra Damares Alves realiza palestra com público diverso
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves realizou no domingo, 1, uma palestra sobre “O Papel da Mulher na Sociedade”. Segundo a assessoria do evento, mais de 600 pessoas prestigiaram o evento.
Quem trouxe a ministra para a cidade foi a ex-deputada estadual Rita Passos que a conheceu durante sua passagem pelo Governo Bolsonaro, quando comandou a Secretaria Nacional de Inclusão Social e Produtiva Urbana, junto ao Ministério da Cidadania.
Damares falou sobre a atuação de seu Ministério na defesa da mulher, da família e dos Direitos Humanos. Lamentou que apenas 9% dos municípios brasileiros possuem hoje uma Delegacia da Mulher e propôs: “Por que não transformar todas as delegacias em Delegacias da Mulher”?
Aproveitando o tema de sua palestra, a ministra também comentou que aproximadamente 1400 municípios não possuem uma única vereadora, convidando as mulheres a participarem mais da política, começando já neste ano, que é um ano eleitoral. Vale lembrar que Rita Passos é pré-candidata ao cargo de prefeita.
Rita Passos, anfitriã e idealizadora desta palestra, aproveitou a ocasião para, durante uso da palavra, pedir à ministra Damares, a instalação de uma “Casa da Mulher Brasileira” em Itu, entidade inovadora no atendimento humanizado às mulheres.
“Sem embasamento”
Além de evangélicos (Damares é pastora) e apoiadores políticos de Rita Passos, o local também teve um público diverso.
Chamou a atenção a presença do superintendente da CIS, Vicent Menu, que teve a presença destacada pelo cerimonialista do evento. Alguns jovens também estiverem presente, como Amanda Silvestre. “Sou oposição a este governo federal, e fui pois gosto de estar informada. O que eu observei é que ela falou sobre as mulheres nos setores em que ela atua, mas o que ela fala não tem embasamento. A palestra não foi aberta á perguntas, mas quando pesquisamos o que ela disse, observamos que não é fato. Ela citou, por exemplo, que o governo apoia às mulheres marisqueiras, enquanto na verdade há um veto do governo a um apoio que existia anteriormente”, disse. “Achei que o discurso dela foi muito mais de pastora do que de ministra”.