Moradora de Itu reclama de atraso na entrega de remédios

A moradora da Cidade Nova, Adriane Maria da Cruz, 48 anos, enfrenta uma série de desafios de saúde: após operar um câncer de mama, há dez anos, ela precisa tomar remédios para o braço não inchar demais, já que trabalha como autônoma e precisa de mobilidade para ganhar o seu sustento.

Além disso, ela tem também sintomas severos de menopausa e fibromialgia. São diversos remédios, e uma renda familiar limitada: as questões de saúde afetam sua produtividade; o marido estava desempregado e a filha, adolescente, estuda em período integral e ainda não trabalha.

Ela pega dois remédios na Farmácia, em Itu: Aplause, um medicamento usado para aliviar sintomas da menopausa; e o  Vecasten, para diminuir o inchaço. “Eles não são tão caros, mas como eu preciso comprar outros remédios também, então não tenho como ter esta despesa”, explica.

Neste mês de abril, os medicamentos não estavam disponíveis na farmácia, e ela tem ligado constantemente para saber quando chega, mas o remédio continua em falta e sem previsão de chegada. “Estou desesperada, pois meu braço está inchando muito, daí não consigo trabalhar, e a noite eu só durmo com o ventilador ligado a noite toda”, explica, falando sobre o sintoma da menopausa conhecido como “calorão”.

Além disso, ela aguarda para fazer exame de cintilografia óssea, para ver se está com metástase, e também está na fila para fazer fisioterapia.  

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde os medicamentos citados estão em fase de compra emergencial para garantir o fornecimento aos pacientes que fazem uso deles. Em relação à cintilografia óssea, o exame foi solicitado, mas a Secretaria aguarda o agendamento pelo Governo do Estado por ser vaga Cross.

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