Sindicato explica sobre situação de trabalhadores de telemamarketing em Itu

Desde a semana passada, trabalhadores de uma empresa de telemarketing no centro de Itu denunciam algumas situações dentro da empresa. Segundo alguns relatos, não haveria álcool em gel e nem as condições adequadas para a prevenção contra o coronavírus.

As longas filas na parte externa também chamaram a atenção de quem passava pelo local. Segundo funcionários, ao entrarem na empresa, inclusive após a pausa do intervalo, era preciso medir a febre, o que gerava a aglomeração na parte externa.

O Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicação explicou ao Jornal de Itu que está fazendo tudo que está ao seu alcance para que as empresas adotem as devidas medidas de segurança, conforme manda a OMS, o Governo de SP e o ministério da Saúde.

“O Sindicato, consciente da gravidade da pandemia do Covid 19, está alertando as empresas do setor sobre a necessidade de preservar a saúde dos trabalhadores, principalmente as gestantes, pessoas com 60+ e pessoas com doenças crônicas. Em 17 de março, encaminhamos uma carta às empresas orientando para a necessidade do afastamento do grupo de risco e de precauções a serem tomadas para prevenir a propagação do coronavírus. Ao longo dos dias, nossos diretores permaneceram em contato com os representantes das empresas, pedindo uma solução para que as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) continuassem sendo respeitadas. Esse é um momento nunca antes enfrentado e uma questão de saúde pública. Nesse sentido, as empresas se comprometeram a adotar medidas preventivas.

“Algumas empresas nos contataram dizendo que passaram os serviços para home offic.e Outras dispensaram seus trabalhadores por meio de férias coletivas. E a maioria dispensou os trabalhadores idosos, gestantes, com doenças crônicas e adotou itens de higiene, afastando as cadeiras e mesas para manter distância. Outras demoraram mais para nos ouvir. Acompanhamos a angústia e incerteza de muitas pessoas nesse momento de pandemia. Por sermos uma categoria que atende serviços emergenciais, temos restrições legais para conseguir a liberação da totalidade dos trabalhadores. Sabemos que as dificuldades de liberação é maior para as empresas terceirizadas por questões contratuais, mas o SINTETEL continuará insistindo na ampliação dos números de trabalhadores a serem liberados”, finaliza a nota .

 

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