População diz que foi impedida de ter remédios e atendimentos de saúde por não ter cartão cidadão

Ministério Público alerta que ações como essas são passíveis de improbidade administrativa

Depois de o Jornal de Itu publicar que o Ministério Público recomendou à Prefeitura que a municipalidade não pode exigir Cartão Cidadão para que a população tenha acesso a serviços públicos,  mais de cem leitores relataram que isto acontece constantemente e que a Prefeitura continua ignorando as recomendações do judiciário.

No site do Jornal, Glaucia Alves escreveu: ‘negaram remédios para a minha mãe”. Alessandra Ferreira reclamou que há três semanas tenta agendar um exame e não consegue por estar sem o Cartão.  Jenifer Moura diz que não conseguiu pegar antibióticos para o filho.  A moradora da zona rural, Vera Lucia, diz ainda que não consegue fazer o Cartão por não ter os documentos exigidos, já que mora de aluguel mas de maneira informal.

Um outro leitor reclamou que fez o Cartão, mas o aplicativo não funciona. Uma outra leitora diz que foi impedida de pegar remédios na Farmácia Popular, ao lado do Terminal do Pirapitingui.

Juscilene Barbosa diz que toma remédio de uso contínuo, e foi impedida devido ao fato de estar sem o Cartão.  Marcelo Paulino diz que as recomendações do Ministério Público foram ignoradas e que as exigências pelo Cartão, que custou um milhão e 600 mil reais aos cofres públicos, continuam.

Na página do Facebook, houve mais de 90 comentários, a maioria dizendo sobre situações em que a população foi impedida de ter acesso à serviços públicos de saúde, como atendimento, remédios, consulta e exames. Na página do Instagram, houve 14 comentários também de situações similares.

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