Casos de dengue registrados até outubro já são o dobro do ano passado

Os casos de dengue registrados em Itu, até outubro deste ano, já são o dobro do ano passado.

Durante todos os doze meses de 2022, houve 2.178 notificações de dengue, sendo que 497 casos foram confirmados e foram contraídos dentro do município, e mais seis importados, ou seja, foram contraídos em outras localidades.

Neste ano, até outubro, já foram 4.277 notificações, sendo que 1.070 foram confirmadas e oito importadas. As informações são da Secretaria Estadual de Saúde.

Os principais sintomas da dengue são:

•         Febre alta > 38°C;

•         Dor no corpo e articulações;

•         Dor atrás dos olhos;

•         Mal estar;

•         Falta de apetite;

•         Dor de cabeça;

•         Manchas vermelhas no corpo.      

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), apresentar quadro leve, sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele. Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

SINAIS DE ALARME

Os sinais de alarme são caracterizados principalmente por:

•         Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua;

•         Vômitos persistentes;

•         Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);

•         Hipotensão postural e/ou lipotímia;

•         Letargia e/ou irritabilidade;

•         Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;

•         Sangramento de mucosa;

•         Aumento progressivo do hematócrito.

A fase crítica tem início com o declínio da febre (período de defervescência), entre o 3° e o 7° dia do início de sintomas. Os sinais de alarme, quando presentes, ocorrem nessa fase. A maioria deles é resultante do aumento da permeabilidade capilar. Essa condição marca o início da piora clínica do paciente e sua possível evolução para o choque, por extravasamento plasmático. Sem a identificação e o correto manejo nessa fase, alguns pacientes podem evoluir para as formas graves.

Foto: Agência Brasil

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