Tarcísio é eleito governador de São Paulo

O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi eleito pelos paulistas para ser o governador para os próximos quatro anos, com 97,47% dos votos apurados às 19h40 deste domingo, 30. Ele derrotou o também ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Tarcísio teve 55,30% dos votos, o equivalente a 13.141.158 milhões. Haddad obteve 44,70% dos votos, um total de 10.623.053 milhões de votos, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A eleição pôs fim ao domínio do PSDB em São Paulo, o que acontecia há três décadas.

Quem é Tarcisio?

Tarcísio Gomes de Freitas nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, filho de Amaury Vieira Freitas e Maria Alice Gomes Freitas. O candidato se formou na Academia Militar das Agulhas Negras e passou a atuar como oficial do Exército, no setor de engenharia. Ele permaneceu no cargo de 2002, quando concluiu a graduação em engenharia civil, pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). A partir de então, tornou-se engenheiro do Exército.

Em 2008, deixou a carreira militar com a patente de capitão, deixou o serviço militar e entrou para o funcionalismo público federal, como analista de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU). Tarcísio exerceu a função de assessor do diretor de auditoria da área de transportes até março de 2011, quando passou a ser coordenador-geral da área.

Em agosto do mesmo ano, foi escolhido diretor-executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), durante o governo de Dilma Rousseff (PT). Em 2014, Tarcísio foi promovido a diretor-geral do órgão, cargo que ocupou até 2015, quando foi nomeado consultor legislativo da Câmara dos Deputados para a área de desenvolvimento urbano, trânsito e transportes.

Em 2016, foi secretário da Coordenação de Projetos da Secretaria Especial do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), responsável pelo programa de privatizações, concessões e desestatizações. Quando Jair Bolsonaro (PL) assumiu a presidência da República, Tarcísio de Freitas foi escolhido para comandar o Ministro da Infraestrutura. No comando da pasta, o candidato teve uma gestão voltada à realização de obras inacabadas, à duplicação de estradas e ao fomento às ferrovias.

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