Review – The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom

Desde 1986 com o lançamento do game The Legend of Zelda para o Super Famicom (Nintendinho) a franquia cresceu e arrastou gerações. Graças ao silencioso lançamento do primeiro título, o nome Legend of Zelda acumula mais de 15 jogos que criam uma linha do tempo confusa, e em 2023, mas uma obra chega para compor a família, The Legend of Zelda: Thears of The Kingdom.

Uma aventura épica pela terra e pelos céus de Hyrule aguarda em The Legend of Zelda™: Tears of the Kingdom para o console Nintendo Switch™. A aventura será criada por você, em um mundo alimentado pela sua imaginação. Nesta continuação de The Legend of Zelda: Breath of the Wild, você decidirá seu próprio caminho pelas extensas paisagens de Hyrule e pelas misteriosas ilhas flutuantes. Você será capaz de aproveitar o poder das novas habilidades de Link para lutar contra as forças malévolas que ameaçam o reino?

nintendo.com

A Review em pauta é sobre o título mais aguardado do ano, e um favorito para vencer o prêmio de Game of the Year. Todos os sites especialistas do ramo que receberam o game para pré análise deram ótimas notas ao título, computando uma pontuação de 97 no site de avaliações Metacritic, ultrapassando outros títulos da propria Nintendo, algo fabuloso visto os últimos grandes lançamentos da indústria. (Veja a pontuação)

Review – The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom, o jogo do ano

The Legend of Zelda Tears of The Wild – Enredo

Tears of The Kingdom tem uma estrutura basica muito similar ao seu predecessor, Breath of The Wild. Um vilão conhecido, rapto da princesa, domínio do mal, Link enfraquecido, perdido e desacordado decorrente de um ocorrido, a busca do herói pela princesa e destruição do mal eminentemente. Está questão de similaridade é questionável, por um lado poderia haver um decorrer histórico estruturalmente diferente, mas a fórmula outrora aplicada foi sinônimo de sucesso.

O jogo começa imediatamente após a conclusão dos acontecimentos de Breath of the Wild. Após a derrota de Calamity Ganon, Link liberta Zelda e ambos se aventuram dentro do castelo de Hyrule. Lá eles encontram um corpo mumificado que remete ao de Ganondorf e, então, uma energia maligna desperta, há uma batalha que destrói o braço de Link, então, o herói e a princesa são separados.

Créditos Imagem – Projec N

O protagonista é atirado para o céu juntamente com enormes pedaços de Hyrule, formando ilhas flutuantes que escondem segredos e perigos. O player deverá explorar as ilhas flutuantes em busca de pistas sobre o paradeiro de Zelda e o que aconteceu com Hyrule. O usuário do game irá reencontrar velhos amigos e aliados, como os campeões das quatro raças de Hyrule (Zora, Goron, Rito e Gerudo), que agora estão mais independentes e maduros. Link descobre que as ilhas flutuantes são na verdade os restos de uma antiga civilização que dominava o poder da gravidade e da luz. Essa civilização foi destruída por uma guerra contra as forças das trevas lideradas por um antigo rei do mal, que era ninguém menos que Ganondorf. Enquanto isso, a princesa Zelda é levada para as profundezas da terra, onde uma nova ameaça se esconde. Neste local, o vilão Ganondorf tenta usar seu poder para ressuscitar sua forma completa: o Demônio Rei Demise. Para isso, ele precisa das lágrimas da princesa, que são a chave para desfazer o selo que aprisiona Demise.

Link decide enfrentar Ganondorf e salvar Zelda antes que seja tarde demais. Para isso, ele precisa reunir as quatro relíquias sagradas que estão espalhadas pelas ilhas flutuantes e pelos templos subterrâneos. Essas relíquias são: a Espada Mestra, o Escudo Hyliano, a Triforce da Coragem e a Ocarina do Tempo. O gamer também precisa enfrentar os guardiões das relíquias, que são versões corrompidas das Bestas Divinas de Breath of the Wild. Essas Bestas Divinas foram possuídas pela energia maligna de Ganondorf e se tornaram monstros gigantescos que ameaçam Hyrule.

Créditos Imagem – Jornal Du Geek

Jogabilidade

Assim como o enredo, a jogabilidade de Tears of The Kingdom é similar a Breath of The Wild, entretanto, não trabalha como uma “cópia preguiçosa”, mas sim como melhorias aplicativas. O game anterior ao que está em Review foi feito para Nintendo WiiU, um console que restringia o nível de criação dos desenvolvedores, entretanto, Tears of The Kingdom é exclusivo para Nintendo Switch. Neste último console da Nintendo a velocidade de processamento é maior e a liberdade pode ser livremente aplicada, dando literalmente asas aos players. As novas habilidades de Link em The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom são:

  • Recall: permite que Link faça um objeto “voltar no tempo” e retornar para onde estava há alguns momentos atrás. Por exemplo, ele pode usar essa habilidade para subir em uma pedra que estava flutuando no céu e caiu no chão.
  • Fuse: permite que Link faça a fusão de dois ou mais itens do seu inventário ou do cenário. Por exemplo, ele pode combinar um galho com uma pedra para criar um martelo poderoso.
  • Ultrahand: permite que Link construa objetos mais complexos usando os elementos do cenário. Por exemplo, ele pode montar veículos como barcos e dispositivos aéreos.
  • Ascend: permite que Link atravesse a superfície dos lugares para chegar ao seu topo rapidamente. Por exemplo, ele pode subir no teto de uma cabana estando dentro dela, ou subir em uma montanha estando em uma caverna.
Créditos Imagem – NPR

Essas habilidades podem ser usadas para explorar as ilhas flutuantes, os templos subterrâneos e as terras de Hyrule de formas criativas e variadas. Elas também podem ser úteis para combater os inimigos e resolver os puzzles do jogo.

Audiovisual

Diferente dos games da atual nona geração de console, The Legend of Zelda não faz uso de gráficos ultra realistas, definição 4K ou sensibilidade maxizada para os controles. Nosso título adere a um estilo de grafismo semelhante ao Shell Shade, entretanto com mais harmonização entre cenário e personagem. O mapa, seja no céu ou em terra é muito vívido e cheio de possibilidades e com a visível passagem das horas e mudanças climática no game, toda a aventura é transformada em algo ainda mais imersivo.

A sonoridade é cativante e ao mesmo tempo básica. A falta de dublagem nos diálogos a essa altura da geração mostra um pouco de descaso com uma evolução natural da franquia. Mas o simples fato de não trazer algo que atrapalhe a gameplay já tornam os sons plausíveis.

Ponto final

Apesar de suas fantásticas notas, The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom não é perfeito. Ele peca na sonoridade, no excesso de segurança aplicando exatamente a mesma fórmula do jogo anterior, alterando de modo mínimo a jogabilidade e na falta de polimento nos gráficos. Porém, nada disso minimiza o game e ele marcará a atual geração, mostrando que um hardware inferior pode desenvolver um game superior e lendário.

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