“Eu não me via gorda, me achava bem resolvida”, conta Mariane

Domingo é dia de resolver que “amanhã eu começo uma dieta”. Pois é, foi assim em um domingo, dia 30 de outubro do ano passado. Mariane Belasco Vecchiato falou para o seu marido Gilson: “Amanhã eu começo academia”.

E ela começou mesmo. “Eu mesma achei que ia durar pouco tempo, pois várias vezes eu tinha tentado dieta e academia, e sempre parei. Eu nem sei como, mas dessa vez eu peguei firme”, conta.

“Em junho do ano passado, 3 meses antes, eu passei por um aborto e depois disso tive que fazer acompanhamento médico. Fiz vários exames e nos de sangue estava tudo alterado: tiroide, síndrome do ovário policístico, além de outros fatores, e era importante combater a obesidade, pois eu sempre combatia os sintomas e não as causas.”

Ela diz que sempre fez terapias, tomou remédios, mas descobriu que só uma pessoa poderia realmente ajudá-la: ela mesma.

“Eu vi como o meu corpo estava mal, através dos exames médicos,  e percebi que não podia mais viver assim. É foi aí que resolvi tentar o estilo low carb, tirando totalmente o açúcar o trigo, comendo apenas ‘comida de verdade””

Ela não colocou metas: apenas decidiu viver um dia por vez e se comprometeu com a atividade física: após  dez meses, o resultado são mais de vinte quilos excluídos.

“Dar o primeiro passo é essencial. E é preciso ser radical: não tem meio termo. Faz um ano quase que eu não ponho refrigerante na boca e não me faz falta nenhuma. Eu optei pela estratégia de viver um dia por vez.”

O mais difícil foi deixar o açúcar. “Eu achava que não ligava para doce, mas vi que era um vício a partir do momento que tirei. O corpo pede. É igual droga.”

Hoje, após ter emagrecido ela diz que o difícil foi se assumir e se reconhecer. “Depois de um tempo, eu nem me pesava mais. Eu não me achava gorda, me achava bem resolvida, pois hoje tem muita roupa GG. mas isso não era o verdadeiro problema, a grande questão foi a minha saúde”, diz.

A partir do momento em que viu os dígitos na balança descendo e o melhor, percebeu que estava mais disposta, dormindo melhor, foi quando se empolgou.

“Fiquei metade da minha vida no sedentarismo. Não sei como suportei isso. Não sabia onde estava escondida a pessoa que me tornei. Não foi só exterior: a mudança é de dentro para fora. Hoje sou muito mais equilibrada nas emoções, sóbria com a comida. Durmo super bem, é uma qualidade de vida que eu nunca tive.  Não tomo mais ansiolíticos. Glicemia e a resistência à insulina estão controladas. Meu cabelo que caia demais, parou.”

E conclui: “Nem eu imaginava alcançar esse resultado. Já tinha tido muitas tentativas fracassadas.  As pessoas me perguntam como você consegue? Nem eu sei responder direito essa pergunta porque eu já tinha desistido de mim mesma várias vezes. E as pessoas também sempre falam coisas que te desanimam. Hoje já consigo comer sem compulsão mas preciso me policiar porque é igual a qualquer outro vício. Obesidade é doença, mas tem cura.”

(Esta matéria tem o apoio de Emagrecentro)

 

2 thoughts on ““Eu não me via gorda, me achava bem resolvida”, conta Mariane

    • 21 de janeiro de 2020 em 15:23
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      Que exemplo maravilhoso. Que bom que ela despertou e viu que fez o que somente ela mesma poderia fazer por si. Comer comida de verdade e exercita-se não por raiva ou rancor ao corpo, mas por amor e zelo. Isso sim que é cuidar-se e amar-se de verdade. Só com essa mudança de dentro para fora é que é possível transformar a si e tudo ao seu redor. Parabéns, Mari. Deus lhe conserve determinada, linda e disposta a cuidar de sua saúde, que não é vaidade, mas amor e comprometimento com a própria vida.

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