Terceirizada da CIS anuncia suspensão de serviços por falta de pagamento

A empresa Água Forte anunciou nesta quarta-feira (9) que não vai mais prestar serviços para a CIS em Itu . O motivo é a falta de pagamento por serviços prestados. Segundo apurou o Jornal de Itu, alguns serviços não foram pagos há mais de 90 dias e as dívidas foram até protestadas pela terceirizada. A CIS foi procurada para comentar, mas não respondeu.

Tudo começou quando trabalhadores da Água Forte cruzaram os braços na manhã desta quarta. Eles disseram que não iam trabalhar mais por falta de pagamento e que outra empresa assumiria os serviços, sem informar qual. A Água Forte disse que são cerca de 35 trabalhadores que podem perder o emprego por causa da falta de pagamento da CIS.

“A Água Forte não vai virar as costas para os funcionários. Eles foram contratados especificamente para este contrato com a CIS”, informou ao Jornal de Itu um representante da empresa. “Vão acontecer as demissões e tudo será pago aos trabalhadores. Estamos comprometidos com as pessoas que prestam serviços para nós, sendo que alguns deles podem ser realocados, mas as demissões são inevitáveis.”

Sem pagamento, sem serviços

A terceirizada prestava serviços operacionais para a CIS há quatro anos, e atua na cidade há dez. Segundo apurou a reportagem, havia a emissão da ordem de serviço, depois a Água Forte fazia as demandas e cobrava por isso conforme estava em contrato. Alguns deste serviços não foram reconhecidos ou pagos pela CIS e, por isso, houve o protesto e a paralisação da prestação de serviços pela terceirizada.

“Essa falta de pagamento causou um desequilíbrio financeiro na empresa e afetou essa prestação e serviços. A Água Forte é uma prestadora de serviços e a retomada depende da CIS chamar a empresa e principalmente pagar o que está em aberto. Essa interrupção não pode ser vista como uma surpresa, a CIS sabia da falta de pagamentos”, informa. Os contratos, ainda segundo informações obtidas pela reportagem, estão próximos de vencer.

Silêncio

Na semana em que admitiu o racionamento na cidade, a CIS foi questionada sobre a prestação de serviços e se a população seria afetada por essa paralisação da empresa contratada. Outra questão enviada à autarquia foi sobre os contratos de prestação de serviços e substituição. Nenhuma das perguntas foi respondida.

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