Dia das Mães: histórias especiais escritas pela vida

Neste Dia das Mães, entrevistamos três mães que contam suas histórias incríveis e seus roteiros únicos. Acompanhe!

Dia das mães: Direito de ser mãe

A advogada Ana Rosa Pavani, 41 anos, vem de uma família grande e também desejava viver rodeada de filhos e família, mas a vida foi se encaminhando diferente. “Eu sempre fui muito independente, totalmente focada nos estudos e no trabalho. Estava sempre viajando para lá e para cá. Não via como encaixar os cuidados de uma criança nas aventuras de uma “mochileira”.

Chegou a morar no exterior, mas a morte de um parente há fez refletir o quanto valia estar longe de casa. Retornou, e casou em 12 de junho de 2016. Logo depois, engravidou. O dia 2 de maio ficou marcado na sua vida de mãe: seus dois filhos nasceram no mesmo dia: Lourenço tem 5, e a Isabel tem um.

“Modifiquei toda a minha vida para me dedicar à maternidade. Abri mão de vários trabalhos. Mas acompanhar o crescimento dos pequenos não tem preço!”, diz ela.

Hoje, ela também é empreendedora e está à frente do Quintal da Vó, um espaço de recreação que, como o próprio nome diz, é em um quintal, onde ela mesma passou a infância e adolescência, na casa de seus pais. Após o pai falecer e a mãe se mudar, o espaço agora é preenchido por diversas crianças, em meio à natureza e árvores frutíferas.

“ Um olhar amoroso à infância dos meus filhos e a importância que uma infância sadia e feliz tem para a vida adulta despertou em mim a vontade de também oferecer isso às crianças, no espaço onde meu avô, pai, tios, primos, irmãos e eu crescemos, cheio de natureza, quase no centro da cidade. Um novo desafio…”

Administradora da Equipe

Heloisa Helena Freitas Xavier da Silveira Groff (foto em destaque), 43 anos, mais conhecida como Helô, lembra que ao fazer um teste vocacional no Ensino Médio, questionou: “Eu quero é ser mãe, dona-de-casa, não tem essa opção?” Ela até chegou a cursar Administração de Empresas, mas hoje trabalha como motorista particular, para conseguir conciliar o horário de trabalho com o cuidado da casa de dos quatro filhos.

Casada desde 2002 com Ericson Fabiano Groff , 48 anos, ela também considera a sua enteada Bianca, de 25 anos, como filha. Até porquê ela demorou quatro anos para engravidar.

O sonho de ser mãe foi plenamente realizado: Erick, 16 anos, Eloah, de 9, e as gêmeas Helena e Marina, 8 anos. “Quando tive as gêmeas, a Eloah tinha um ano e meio, ou seja, eu tive praticamente trigêmeas”, conta.

O desafio da gravidez foi ter pré-eclampsia, que é pressão alta durante a gestação e considerada grave. Tudo correu bem e hoje Helô comanda toda a equipe, mostrando que a  sua faculdade a ajudou na sua verdadeira vocação: administrar uma família dessas é preciso ser uma super gestora!

Bióloga gerando vida…

A professora Cláudia de Jesus Sibinelli Silva, 45 anos, tinha o propósito de ser mãe desde que se casou com Ed Carlos da Silva, 43 anos, há 19 anos.  E foi em 2003 mesmo que o primeiro “positivo” surgiu na vida do casal. Mas o bebê faleceu com 5 meses, e precisou ser através de parto normal induzido. Claudia foi para a maternidade, voltou com o corpo preparado para amamentar, porém, sem seu filho no colo e com o coração destruído em dúvidas e dor.

Em 2004, um novo positivo e, no silêncio de muita oração, o casal recebeu João Lucas, hoje com 16 anos. “Somos católicos e praticamos o método Billings e portanto temos o nosso planejamento familiar de forma bem consciente. Sou formada em Ciências Biológicas e como uma apaixonada pela vida, pude acompanhar e vivenciar intensamente cada momento da geração dos meus filhos, atenta e contemplativa à fisiologia da maternidade”, conta.

Seis anos depois chegou Ana Laura. Um casal de filhos já seria motivo para celebrar a família, mas o time ainda não estava completo: neste Dia das Mães, ela ainda tem em seus braços Tiago Luis, de 3 meses.

“Tive ele com 45 anos, a mesma idade que minha mãe tinha quando eu nasci. Apesar do planejamento, ele chegou num momento adverso, onde todos nós estávamos convivendo a pandemia de Covid-19 e enfrentando o medo, as restrições, a doença e a infeliz perda de amigos e entes queridos, mas ele veio com uma bênção, com os inúmeros desafios de gerar a vida, mas que estão sendo enfrentados com paciência, perseverança e amor…’

A professora ainda destaca a importância de as mães entenderem melhor sobre os processos maternais. “As mulheres precisam estudar mais sobre a maternidade, trocar experiências, estar em harmonia com o esposo fazendo-o participar de cada etapa, esclarecer dúvidas, sintonizar-se, aceitar e acolher as transformações do próprio corpo. Nós temos filhos em idades bem diferentes com necessidades específicas e fazemos questão de estar sempre juntos, dialogar sobre vários assuntos. Não é fácil, não é simples, é complexo desafiador e dinâmico…”

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