Homem é chamado para fazer mudança e acaba sendo testemunha de crime

Um homem foi chamado para, no sábado (30) de manhã, fazer uma mudança, retirando alguns móveis de um apartamento no Jardim Aeroporto.

O que deveria ser um dia de trabalho, porém, se tornou em um drama: ele se tornou testemunha ocular de uma tragédia.

A cliente que o contratou, Maria Roseli Pedro Silva, 58 anos, se preparava para uma nova vida a partir daquele dia, em um novo endereço.

Após ser casada por 20 anos com Paulo Sergio Pereira Silva, ela estava há uma semana separada dele.

Os detalhes da separação não se sabe, mas ele, há uma semana, havia quebrado o carro dela com martelo, segundo a síndica do prédio relatou a um programa de tv.

Roseli foi aconselhada a pedir medida protetiva, já que a atitude violenta dele já demonstrava que ele poderia ser agressivo com ela. Se a medida protetiva chegou a ser pedida e expedida, ela mesma acabou inviabilizando o afastamento do companheiro ao ir até ele, para buscar os móveis.

Dentro de seu antigo lar, ela foi surpreendida no meio da mudança com um tiro na cabeça. O atirador, seu amor de quase uma vida toda, tirou a própria vida em seguida.

Ele estaria trabalhando como segurança, e isso teria facilitado o acesso à arma.

Porém, vale lembrar que não ter uma arma não impediu outros homens de praticarem feminicídio: apenas neste ano, Itu já registrou duas mortes de mulheres, vítimas de seus pares, por facas.

Um caso mais recente, a vítima foi atacada, mas lutou contra o agressor e sobreviveu.

2 thoughts on “Homem é chamado para fazer mudança e acaba sendo testemunha de crime

  • 1 de abril de 2024 em 12:50
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    Não acho adequado o debate de ter ou não armas neste caso pq quem tem intenção de matar sempre dá um jeito….
    Creio que deve ser feito ação urgente pra minimizar a violência contra as mulheres em Itu, em toda região etc etc ou até mesmo estadual, já que o governo que aí está, só piorou a situação das mulheres

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    • 1 de abril de 2024 em 14:01
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      Rita, obrigada por sua opinião. O que quisemos alertar, na verdade, é que mesmo se o marido não tiver revólver, se ele for violento, a mulher deve ficar alerta.

      Resposta

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